
Foto: Nathália Schneider (Arquivo/Diário)
BRONCA “INTERNA” – A gestão municipal até mudou, mas a reclamação segue a mesma: a recorrente buraqueira das vias urbanas de Santa Maria. Eis o problema cujo escoadouro tem sido os vereadores. E quem tem sentido mais a chiadeira são os parlamentares que compõem a Mesa Diretora do Legislativo.
+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp
Em tese os mais “chegados” ao Executivo da comuna, já empilham reclamações com a falta de uma mudança radical por parte da prefeitura junto a esse problema crônico.
Uma questão que os governistas vão cobrar, e já mostram estar em cima, por palavras e requerimentos, é por respostas tão rápidas (o que ocorre via WhatsApp) quanto práticas (nas ruas) por parte da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, que inclusive não teve mudança de comando desde o governo de Jorge Pozzobom.
MOSQUITAL – O Palacete da Vale Machado, sede da Câmara de Vereadores, virou um antro de mosquitos, reclamam seus habitantes, pelos corredores. Que, inclusive, apontam o que seria a causa, devidamente representada pela preocupação com a obra abandonada, bem ao lado do prédio. Trata-se, é a queixa dominante, de um criadouro e tem “hospedado” os mosquitos há anos. Pooois é.
Luneta
Carnaval
Uma ala do governo e sua versão representada dentro da própria Câmara de Vereadores já cobram por uma cultura “mais popular e democrática’. Entendimento é que se há recursos para colocar na Calourada, qual o motivo de não fazer o mesmo com as escolas de samba? Conscientes de que para 2025 “não dá mais”, o pessoal tenta fazer com que 2026 seja o “ano da retomada da nossa maior festa popular”.
Pela região
Que se diga: o ex-prefeito santa-mariense Jorge Pozzobom não descuida das redes sociais. Dia sim, dia também, e o tucano está lá, seja em postagens pessoais ou totalmente políticas. Mas igualmente continua atento às ações e visitas, especialmente na Região Central. Nos últimos dias, por exemplo, esteve em pelo menos duas cidades: Agudo, no final da semana passada, e Júlio de Castilhos, na terça-feira (18).
Anticlímax
Uma das principais “vítimas”, senão a maior delas, do recuo de Adelar Vargas em assumir a secretaria municipal de Resiliência Climática e Assuntos Comunitários é o primeiro suplente emedebista Marcelo Acosta. O comunitarista, além de planos de projetos de lei já em gestação, foi chamado (e atendeu) pela comunicação do Legislativo para fazer uma foto oficial para a TV Câmara. E ficou nisso, por enquanto.
Sem unidade
Se fosse hoje, a unidade está descartada no PT do Rio Grande do Sul. A corrente “Articulação de Esquerda”, com o ex-prefeito municipal de São Leopoldo, Ary Vanazzi, não esconde seu descontentamento com o que seria uma “decisão de cima”. Assim é que a tendência interna petista, se não for convencida do contrário, vai às urnas no meio do ano e inviabiliza a chapa única defendida pelos graúdos do PT gaúcho.
Para fechar!
A legislatura encerrada em dezembro foi a “das moções”. Aquelas que, noves fora os aplausos das galerias, nenhum efeito prático trouxeram à atividade dos edis da comuna. Pois, agora, será que o atual período, iniciado em primeiro de janeiro, será a das “Frentes Parlamentares”? Talvez. Afinal, só na sessão ordinária de abertura de 2025 foram criados cinco desses colegiados.