É verdade que são vários projetos que vieram do governo anterior na prefeitura, do qual o atual prefeito foi também protagonista. E se sente, pelos gabinetes do Centro Administrativo, entusiasmo com o andamento do trabalho, nesse quase um mês de mandato da dobradinha Rodrigo Decimo/Lúcia Madruga.
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De todo modo, contam os falantes corredores, é notável o ânimo dos novos secretários, que entraram no espírito da coisa mais rapidamente do que se supunha e seria normal acontecer. Enfim, vassouras novas estão tinindo. E isso é bom para todos. A conferir.
Na Câmara
Falta quase um mês para o recomeço das sessões plenárias no Legislativo Municipal. Em 20 de fevereiro, um dia após o fim do recesso, período no qual só funciona oficialmente a Comissão Representativa, ocorre a primeira reunião e dá-se curso ao trabalho efetivo da Legislatura iniciada em 1º de janeiro.
Só então começa, assim, a tramitação dos projetos protocolados ao longo do recesso. E há várias propostas prontas para análise pela Procuradoria Jurídica e, então, transitarem pelas comissões permanentes, antes de serem analisadas pelo conjunto dos vereadores.
A expectativa é pra lá de positiva, inclusive porque até agora há apenas um projeto escancaradamente inconstitucional, o que permite supor que haverá trabalho substantivo (e qualificado) à espera dos edis.
Voo solo, não!
Parece absolutamente claro, e sem contestações críveis: o governador Eduardo Leite só tem condições de encabeçar chapa presidencial em 2026, o que é sua vontade, se alargar o horizonte partidário. O PSDB desidratado de hoje, que o acolhe desde sempre, é insuficiente para a ambição. Assim é que federação, fusão ou, o que seria mais provável, incorporação por outra sigla é a única saída. E ponto.
Voo solo, não!!
Candidatos mais fortes a incorporarem o PSDB, o que, na prática, poderia fazer sumir a raiz social-democrata dos tucanos, são o PSD e o MDB. O primeiro faria desaparecer o partido de Leite; o segundo seria uma volta à origem; afinal o PSDB saiu do então PMDB. Quer dizer, sem uma escora importante, por mais viável que seja, a candidatura ao Planalto não se cria. Neste caso, restará a disputa ao Senado, que longe está de ser prêmio de consolação.
Ser político
Certa ocasião, entre admirada e contrafeita, pessoa próxima a Valdeci Oliveira dizia que o deputado era um ser político por natureza. Adorava fazer campanha, viajava sempre que necessário e simplesmente não cansava. Ah, e poucos dias de folga eram suficientes ao longo do ano. Aparentemente, a situação não se modificou. Ao contrário, se aprofundou, como se viu no roteiro dos últimos dias.
Do agradável ao útil
Caçapava, Lavras, São Francisco de Assis, Cacequi. Algumas das cidades visitadas por Valdeci Oliveira só nos primeiros dias desta semana. Por exemplo, em Caçapava anunciava-se o início das obras do campus do Instituto Federal Farroupilha. Em Cacequi, a reunião era com petistas, quem sabe mirando na eleição interna da sigla. Não esqueça: Valdeci é um dos cotados para presidir o PT/RS.
Para fechar!
Ainda é cedo para exigir-se uma marca para o novo governo. Ela virá, no devido tempo. Mas alguns pontos, porém, parecem se constituir em base inicial do que virá. Um é a aposta na iluminação pública. Que já começou a ser reposta, agora em lâmpadas LED e que, sim, darão nova cara à cidade, sem falar dos efeitos colaterais positivos, com destaque para a segurança pública.
