
Foto: TV Câmara
Vereador Tony Oliveira (Podemos)
Primeiro, que se diga: é decisão das cúpulas. No máximo, dirigentes estaduais foram consultados. Os municipais receberam tudo goela abaixo, concordando ou não. Dito isto, o fato é que as consequências na comuna existem, a partir da concretização de mais uma federação partidária, a que une o Progressistas (PP) ao União Brasil (UB), e a fusão do PSDB com o Podemos e que, por enquanto, tem por denominação a junção dos dois nomes. O que requererá, nesse segundo caso, de um novo Estatuto.
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E é aí a diferença, no que toca a Santa Maria e, especificamente aos vereadores. Estes, em tese, só podem mudar de partido na janela da traição específica, em março de 2028. Com a incorporação, isso não muda, pois PP e UB mantêm suas identidades. Já a fusão PSDB/Podemos, confirmada, permite que os edis escolham seu caminho.
A maioria do PSDB ficará junta, seja no mesmo partido ou no PSD, se confirmada a ida de Eduardo Leite. Ou no MDB, no caso de ao menos um edil, como você lê noutra nota da coluna. Já Tony Oliveira, do Podemos, talvez fique no mesmo lugar. Ou não. Se saberá nos próximos meses.
Luneta
NADA DE “ESCADA”
Se consolida no MDB da comuna, desde o último final de semana presidido por Igor Severo, a dobradinha para 2026, formada por Beto Fantinel (Assembleia) e Rudys Rodrigues (Câmara dos Deputados). A pretensão do vereador, aliás, foi possível apurar, não é “de mentirinha” ou para servir “de escada” ao companheiro. Tanto que pretende iniciar a pré-campanha já em junho e percorrendo “todo o Estado”.
PREVIDÊNCIA E...
Poucos edis (entre eles os governistas Alexandre Vargas e Guilherme Badke) estiveram quarta-feira (30) na audiência promovida pela Comissão de Políticas Públicas da Câmara. Embora tenha sido dito não haver ainda qualquer definição acerca do projeto, é fato que proposta de reforma será apresentada. E o que está no forno não agrada a muitos vereadores da base. Eles preveem um desgaste iminente com servidores, se não houver uma contrapartida do Executivo.
...RECLAMAÇÕES
A primeira reclamação de edis é sobre a inexistência de uma agenda positiva/construtiva. A segunda é que o governo seria reativo. Só age mesmo quando o problema é pautado ou já estourou no parlamento. O líder Givago Ribeiro tem sido cobrado pelos colegas do bloco governista por uma mudança de 180 graus. A queixa recorrente: o Executivo só chama os vereadores quando precisa da Câmara. Então, tá.
ELES FALAM
Pode ser vista a cada semana, pela TV Câmara (canal 18.2 ou pelo YouTube), uma enxurrada de coberturas das comissões (tanto especiais quanto permanentes). Na largada, novatos e experientes querem a mesma coisa: mídia. Ah, e de bônus, a emissora pública apresenta, a partir da próxima semana, série de entrevistas com os edis. No relato dado à jornalista Camila Porto, eles falam sobre os meses iniciais do mandato.
PARA FECHAR!
Talvez não seja tão tranquila a eleição para a presidência do PT gaúcho. As correntes internas estão confirmando candidatos e o debate se acirra. Assim, é improvável a decisão em 6 de julho, no turno inicial. O mais provável, é o prognóstico de hoje, é uma rodada final, no dia 21, com Valdeci Oliveira entre os finalistas. Contra quem?
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