A dupla de causídicos que está no centro das decisões do Legislativo

A dupla de causídicos que está no centro das decisões do Legislativo

Foto: Glauber Rios (à direita) e Lucas Saccol (à esquerda)

Os dois principais nomes da gestão técnica do comando da Câmara de Vereadores de Santa Maria são os advogados militantes Glauber Rios e Lucas Saccol, chefe de gabinete da Presidência e procurador jurídico, respectivamente.


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Nessas primeiras três semanas de Legislatura, já é possível perceber, com base nas notícias da imprensa oficial do Parlamento e também pela própria movimentação das redes sociais, que a dupla de causídicos dará o compasso da gestão técnica da Casa do Povo. Imagina-se que, por exemplo, consigam barrar a tempo, com seus pareceres, o arroubo de uns e outros, adoradores de projetos inconstitucionais.


Com o respaldo do presidente do Legislativo, Admar Pozzobom (PSDB), os dois advogados – que são ligados ao tucano, sendo Rios o que acompanha Admar há quase duas décadas – já têm mostrado que buscarão muita entrega de todos os setores e dos CCs da Mesa Diretora.


Lucas Saccol vem sendo, nos últimos anos, a referência jurídica dos presidentes no comando do Parlamento boca-do-montense para evitar o temor maior de todo dirigente: um eventual apontamento dos órgãos reguladores/fiscalizadores. Tirando um que outro cargo que é meramente acomodação de arranjo político e que o nomeado dificilmente oferecerá algo, o recado está dado: todos terão que, em cada setor, entregar. E não será pouca coisa.


Admar Pozzobom tem afirmado que quer dar condições de trabalho aos servidores legislativos, uma vez que o histórico e emblemático Palacete da Vale Machado está ruindo de dentro para fora. Da mesma forma, uma das prioridades do tucano é dar condições de retomar a famigerada obra de ampliação do prédio do Legislativo, que está parada há mais de uma década. O ano se iniciou e, com ele, o “tic-tac-tic-tac” para alcançar as metas traçadas.


Em tempo: uma das atitudes tomadas bem no comecinho dessa Legislatura e que teria um quê de estratégica, seria o fato de ter sido barrada uma pré-anunciada nomeação para cargo de confiança na Mesa Diretora e que teria o condão de constranger todo o parlamento, não obstante sua legalidade. Ainda haveria risco, mas por enquanto, os dirigentes no mínimo foram alertados para a situação.

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