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Uma “live” na rede social Instagram, no início da semana, anunciou o retorno de Giuseppe Riesgo, do Novo, ao Estado, após 10 meses em Brasília (DF), como chefe de gabinete do deputado federal Marcel Van Hattem.
Expostas por ambos, as razões para a volta aos pagos são duas: o ex-deputado estadual atuará na organização do partido, noutras cidades gaúchas, visando ao pleito do próximo ano, e cuidará da própria pré-candidatura a prefeito de Santa Maria – algo muito difícil, para não dizer impossível, de ser tocado à distância.
Mas, e o que Riesgo encontra na boca do monte, neste preciso instante? Salta aos olhos, de cara, que se perdeu a percepção da aliança mais ou menos automática, por proximidade ideológica, com o PP. E que, muito provavelmente, o discurso (aliás mantido na “live”, e legítimo) de nacionalização da política (impedir a continuidade do PT em 2026 e a volta dele ao poder na cidade) tem alcance eleitoral limitado num pleito citadino, segundo os próprios possíveis aliados.
Assim é que, a menos que, muito improvavelmente, Giuseppe Riesgo se filie (uma exigência da parceria) ao Progressistas, há a séria possibilidade de o Novo concorrer solito à prefeitura. O que pode ser muito bom do ponto de vista de firmar posição, mas embute a rala chance de vitória.
A conferir os próximos passos. De Riesgo. Do Novo. E do PP.