Foto: Pedro Piegas (Arquivo/Diário)
Alexandre Vargas (à esq.) e Getúlio de Vargas (à dir.)
Deserdados pelas urnas, não obstante o desempenho pessoal satisfatório, quatro edis alinhados com o governo tendem a ser aproveitados pela gestão de Rodrigo Decimo. Dois, inclusive, podem figurar no primeiro escalão. Coincidentemente os que obtiveram votação significativa, embora insuficiente.
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São eles: o tucano Juliano Soares, que chegou a 1.821 votos, mas ficou na primeira suplência. A mesma situação, por sinal, de Getúlio de Vargas, do Republicanos, que, com 1.079 sufrágios, também é o primeiro, após os dois eleitos pelo partido.
Ambos nas fotos que ilustram essa coluna, Soares e Vargas estão muito cotados, ou ao menos têm cacife para assumir cargos relevantes no próximo governo. O segundo, inclusive, pela “expertise” de delegado federal, é a grande aposta do Republicanos para assumir a pasta de Segurança Pública, a ser criada.
Os outros dois vereadores na linha de frente para assumir cargos, ou indicar alguém, não lograram a reeleição. Pela própria votação, mas também e sobretudo, por seus partidos terem ficado aquém do esperado.
Danclar Rossato, não obstante os 1.029 votos pessoais que alcançou, não teve ajuda de outros parceiros do PSB, que sequer chegou perto de atingir o quociente eleitoral.
Situação semelhante a de Paulo Ricardo Pedroso, com seus 700 votos, o mais votado do PSD, partido que ficou muito aquém do necessário.
De todo modo, de alguma maneira, esse quarteto deverá ser prestigiado. A conferir.