Pela sobrevivência, partidos atrás de parcerias. E por aqui, como fica

Pela sobrevivência, partidos atrás de parcerias. E por aqui, como fica

Foto: Joel Vargas (Divulgação)

Seguidamente, a coluna tem exposto as articulações noticiadas aqui, ali e alhures, dos partidos tentando se unir, notadamente na forma de Federação. Tudo para se fortalecer, não perder os recursos graúdos do fundo partidário e, se possível, sobreviver à cláusula de barreira, que fica a cada pleito mais pesada.


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Agremiações de porte médio ou grande (sem falar nos minúsculos ou pequenos) também entram na dança. Pois, agora, nem se fala apenas de Federação, senão de que fusão. Ou, em alguns casos, incorporação pura e simples. A seguir, dois casos específicos e sua eventual consequência em Santa Maria.


Caso tucano

O PSDB já foi protagonista, com Presidente da República inclusive. Ao longo do tempo, porém, da social democracia aposta ao seu nome foi ao liberalismo puro e simples. De centro-esquerda à centro-direita, o partido perdeu o rumo e, o principal, os votos. Mantém, no entanto, quadros importantes. Que não são bobos. E que agora, mesmo divididos, marcham para a fusão (serem incorporados?) com os nutridos PSD e MDB.


Com certeza, Santa Maria é um dos raros locais em que o PSDB ainda é relevante. Mas irá se sujeitar ao comando do MDB ou do PSD? Ou dará um cavalo de pau político e comandará a eventual nova agremiação?
Com o emedebismo, como se viu no segundo turno eleitoral de outubro, a aliança tática antipetista funcionou bem. Mas, no dia a dia, quem vai comandar? O PSDB de Rodrigo Decimo e Jorge Pozzobom ou o MDB de Beto Fantinel e Antonio Carlos Lemos? Pois é.


Em tempo: ainda que a rivalidade ideológica tenha voz, em nível estadual já há uma composição. E os dois partidos estão unidos, com o vice-governador Gabriel Souza, do MDB; e o governador Eduardo Leite, do PSDB e principal nome do grupo no Estado, pré-candidato a Presidente da República, ambos rezando pela mesma cartilha.


União à direita

Menos problemas, talvez, tenham outros três partidos que engatam um namoro que pode virar Federação. Seria o “centrão” santa-mariense, que juntaria União Brasil (que, diz-se, por ordem de cima já se uniu ao PSDB na eleição para a Mesa Diretora da Câmara), Republicanos e PP. Sim, há diferenças, inclusive de credos. Mas nada que não possa se compor. Todos estão à direita, logo...

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Claudemir Pereira

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