INDEFINIÇÕES. Um resumo do que se nota frequentando corredores governistas, tanto no Centro Administrativo quanto no Palacete da Vale Machado: o pessoal está cada vez mais nervoso com o fato de “absolutamente nada” está definido (ou foi comunicado) em relação às nomeações e funções que os atuais ou futuros Cargos de Confiança irão executar no próximo governo.
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Isso, claro, se forem chamados. Atenção: se o colunista foi pouco claro, ele explica: não se está aqui a falar de primeiro escalão.
De outra parte, há os agoniados com a certeza de que “não haverá espaço para todos”. É citado até o exemplo de uma tal “quota Pozzobom”. Isto é, parte dos assessores próximos ao atual prefeito deverão acompanhá-lo em eventual ida dele ao Governo do Estado. Mas quantos e quais, ninguém sabe.
NA CAPITAL. Até o momento em que a coluna era fechada ainda não haviam sido divulgados todos os integrantes do primeiro escalão de Rodrigo Decimo e Lúcia Madruga. Mas, nos bastidores, se apostava que Giuseppe Riesgo não seria secretário, ao contrário do que se especulava – ainda que o próprio nada confirmasse. Assim é que, ao que tudo indica, o destino do novista será mesmo Porto Alegre, no assessoramento de seu partido e preparando a campanha para deputado.
A RONHA. Não é pouca coisa, embora possa parecer assim aos incautos, a questão que envolve as trocas de gabinetes entre atuais edis que não estarão mais em 2025 no Palacete da Vale Machado e os que lá ficarão. O entrevero verbal entre Tubias Callil e Werner Rempel, este indignado com a prática, pode ter sido o ápice, mas não se descartam outros desdobramentos.
O fato é que, embora nada esteja proibido, e como todos os 21 edis, em tese, são iguais, o sorteio talvez fosse a mais democrática das soluções para mediar o problema. De resto, se pode afirmar que a vida dos novatos de 25, o que inclui alguns cascudos, não deverá ser exatamente fácil.